Empreendedora do mês

Sabe o famoso "Funcionário do mês?" Adaptamos e criamos a "Empreendedora do mês". Que tal? 

Esse espaço será destinado para divulgar nossas clientes, amigas e parceiras empreendedoras que estão fazendo a diferença por aí. Queremos conectar mulheres para crescermos juntas!

Gabriela Barboza - Psicóloga & Empreendedora

A Gabi é psicóloga e atende de forma 100% online. Ela demorou para se ver como empreendedora e hoje, com agenda praticamente lotada, inspira outras psis a viverem de forma autônoma como psicóloga clínica. Depois dessa entrevista, você vai querer fazer terapia com ela, rsrs.

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Gabriela Barboza - Psicóloga & Empreendedora

A Gabi é psicóloga e atende de forma 100% online, sendo que vários dos seus pacientes são brasileiros que moram fora. Ela demorou para se ver como empreendedora e hoje, com agenda praticamente lotada, inspira outras psis a viverem do seu trabalho e de forma autônoma como psicóloga clínica.

Depois dessa entrevista, você vai querer fazer terapia com ela, rsrs.

Como começou? Conta um pouquinho da sua trajetória com o empreendedorismo.

Em 2018, me formei em Psicologia e fui direto para Portugal fazer o meu mestrado. Nesse período, eu não trabalhei na área. Eu trabalhei num café e numa locadora de carro, mas eu sabia que uma hora ou outra eu ia querer trabalhar como psicóloga clínica. Mas não tinha coragem de começar. Na verdade, eu nem sabia por onde começar.

Eu via as pessoas que se formaram comigo trabalhando na área e eu me comparava muito. Apesar de eu estar fazendo meu mestrado, sentia que eu não estava fazendo nada em relação a trabalho.

Chegou a pandemia e eu tive que parar de trabalhar. Fiquei em casa. Foi aí que eu vi a oportunidade de começar alguma coisa relacionada à Psicologia e foi nesse momento que o nicho de atendimento online aumentou bastante.

Eu pensei muito sobre e eu foquei naquilo que eu me identificava, naquilo que eu gostava. Enxerguei a grande possibilidade (e que ia fazer muito sentido pra mim) de atender brasileiros que moravam fora do país. Afinal, eu era uma brasileira que estava morando fora do Brasil. Então, além de saber exatamente os desafios que a gente enfrentava no dia a dia, sabia que a terapia ia ajudar muita gente também, porque me ajudou muito quando eu estava lá.

Tomei coragem e dei o primeiro passo: fiz o meu Instagram profissional, o @psicologabrielabarboza. Logo em seguida, por conta de gastos, tive que voltar para a casa dos meus pais no Brasil. Confesso que foi um período difícil, mas eu via a oportunidade de realmente focar naquilo que eu sempre quis, até porque o retorno financeiro não é imediato.

Mesmo muito insegura, o que é super normal no início, eu comecei a postar no meu Instagram profissional e, aos poucos, os primeiros pacientes foram surgindo.

Eu atendia no quarto da casa dos meus pais e aí eu fui crescendo, fui conseguindo mais pacientes e consegui sair de casa. Foi uma conquista muito importante e eu senti como é bom ter algo que é seu, que você construiu, que foi por mérito seu. Hoje estou muito feliz por onde eu consegui chegar apesar das inseguranças, sabe?

Que incrível conhecer sua história, Gabi! Alô, psis, colem aqui!

Até, hoje, qual foi o maior desafio que já enfrentou?

Foi me considerar como empreendedora. Na faculdade de Psicologia, eles vendem muito a ideia de que temos que trabalhar para alguém e com valores sociais, valores muito baixos. Foram cinco anos ouvindo isso e eu realmente achava que não seria possível depender só do atendimento clínico. Isso trouxe muitas inseguranças, porque ao cobrar dos meus pacientes, eu pensava: “Nossa, eu tô cobrando muito. Será que o meu trabalho vale isso?”

Eu tinha muita dificuldade de me ver como uma empresa, mas com o tempo eu fui percebendo que sim, eu sou uma empresa de Psicologia clínica e o meu trabalho vale muito porque eu sei o quanto a terapia faz diferença na vida das pessoas. Eu estudei muito para estar onde eu estou, então o meu valor é algo muito importante. Foi aí que eu comecei a me valorizar mais e realmente me ver como uma empresa. 

Uhu, que alívio saber que você enxergou tudo isso, Gabi!

Conta pra gente algo que deu muito errado na sua trajetória empreendendo?

O que deu errado por um tempo foi a parte financeira. Como falei acima, eu tinha muita dificuldade em me ver como uma empresa. Eu não tinha noção de gastos, de pró-labore, nada disso. Tudo que entrava eu já ia gastando.

O curso de Psicologia (e muitos outros) não ensinam essa questão do empreender, do ser autônomo e de como administrar um negócio. Mas eu comecei a me organizar, contratei um contador para me ajudar e fiz um curso de finanças também.

Te entendemos bem, Gabi! Finanças é o terror das empreendedoras, kkkrying.

Qual seu maior conselho para as empreendedoras?

O meu maior conselho para as psicólogas que querem atender na clínica é realmente começar com o que tem e dar o seu valor.

A gente se preocupa muito e pensa que precisamos de muitas coisas para começar a atender e cobrar um valor digno. Eu comecei a atender no meu quarto, com o diploma de Psicóloga e ainda sem finalizar o Mestrado, ou seja, com uma base mais acadêmica e não tão prática. Só depois de um ano que eu fui fazer uma especialização que realmente me ajudou na clínica.

A questão é começar, porque o principal a gente tem: graduação de Psicologia. Tire seu CRP e comece a divulgar o seu trabalho. O que ajuda também, são as supervisões com profissionais.

E na verdade, essa questão de começar vale para todas as empreendedoras, afinal, inseguranças são supernormais. A gente só vai saber como vai andar o negócio fazendo acontecer. Só ouvimos verdades, Gabi!

E o que você mais se orgulha?

Eu me orgulho de estar onde eu estou com a quantidade de pacientes que eu tenho, de realmente conseguir viver da Psicologia clínica (algo que eu realmente achava impossível com os discursos que eu ouvia na faculdade) e claro, de eu conseguir administrar o meu negócio.

Vejo profissionais da minha área com dificuldade em atingir isso, sabe? Então é uma conquista muito grande e realmente super gratificante! Que incrível, Gabi! Um brinde aos negócios e aos seus pacientes <3

Qual seu sonho? Onde você ainda quer chegar?

Essa é pouco difícil, confesso! Hoje eu estou num lugar que eu jamais achei que eu fosse chegar com a Psicologia. Por bastante tempo, eu não acreditei muito em mim e na profissão. Então, eu já estou realizando um sonho! Caiu uma lágrima por aí também, empreendedora?

Meus próximos passos e sonhos são: começar a passar o meu conhecimento dando supervisões clínicas e fazendo grupos de estudos. Também quero ajudar as psicólogas que estão começando agora e que se sentem inseguras, tanto em relação a profissão quanto ao empreender. Quero expandir para ter outras fontes de renda e não depender exclusivamente da clínica.

Não temos dúvidas que você vai conquistar tudo isso e muito mais, Gabi!

Qual empreendedora que todo mundo deveria conhecer?

A empreendedora que eu mais gosto nesse ramo da Psicologia e super indico é a Alana @alanaanijar, do @psidofuturo.

Ela é sensacional, sério! Ela fortalece a ideia de que a Psicologia é uma profissão séria, que a gente pode viver disso SIM e que a gente deve cobrar pelo nosso trabalho SIM!  Aliás, ela criou a empresa Psi do Futuro para mostrar para as psicólogas que isso é totalmente possível.

Ela sempre fala que podemos e devemos atender com valores sociais, pois infelizmente não é todo mundo que pode pagar pelo nosso trabalho. Mas, ao mesmo tempo, ela faz a gente enxergar que obviamente isso tem um limite e nos mostra a importância de lembrarmos que a gente é uma empresa e claro, precisamos ter renda.

Uma pausa para enaltecer o trabalho dessas psis maravilhosas. Vai dizer, empreendedora: vale cada centavo nossas sessões de terapia, né?

Amamos essa indicação, Gabi! Já vamos seguir a Alana também :)

Fala pra gente uma música que não pode faltar na nossa playlist?

É uma música bem famosa e que eu sempre indico para os meus pacientes porque a letra é sensacional: Epitáfio do Titãs. Omg, já amamos Gabi!

Tem uma parte da música que fala “devia ter arriscado mais e até errado mais, devia ter feito o que eu queria fazer”. Eu acho que, às vezes, a gente tem muito medo de arriscar, quando na verdade, é só arriscando que a gente vai conseguir chegar onde a gente está.

Inclusive, eu acho que se eu não tivesse arriscado a começar o meu Instagram e a atender, eu nunca ia estar onde eu estou hoje e eu ia ficar no “devia”. Então, essa música faz a gente refletir bastante sobre isso.

Obrigada por indicar essa música tão valiosa, Gabi! Bora ouvir no repeat para que a gente se encoraje a arriscar cada vez mais, empreendedora?

Vamos divulgar o seu trabalho? Conta sobre a sua empresa e seus serviços.

Eu sou uma empresa de Psicologia Clínica. Atuo de forma autônoma e atendo de forma 100% online, permitindo que eu tenha pacientes brasileiros que moram fora do Brasil - nicho que eu me identifico. Eu já morei fora e eu entendo os desafios que as pessoas enfrentam.

Também atendo muitas demandas relacionadas à ansiedade. Aliás, esse tema é o que mais aparece nos meus atendimentos e falo bastante sobre ele no meu Instagram profissional.

Eu utilizo a terapia cognitivo comportamental. É uma abordagem teórica da Psicologia baseada em evidências científicas. Eu convido todo mundo a conhecer o meu Instagram profissional e o meu site também.

Bora lá, empreendedoras? Clique aqui para ir direto para o perfil da Gabi e aqui para acessar o site dela. Suas pacientes são sortudas de ter você como Psi. Sucesso e mais sucesso, Gabi!

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